13 de outubro – A Terra Treme

E a Terra tremeu!... Não sentiste?! Claro que sentiste!


No dia 13 de outubro, realizou-se, em todo o país, mais um simulacro de sensibilização para o risco sísmico, denominado A Terra Treme, iniciativa promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em parceria com múltiplas entidades, entre as quais a Direção-Geral da Educação (DGE), a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP). É a sua 5.ª edição, que, tal como em anos transatos, decorreu, no dia 13 de outubro, o Dia Internacional para a Redução das Catástrofes.


As Escolas do Agrupamento, à semelhança dos anos anteriores, participaram nesta atividade, que tem por objetivo a sensibilização e a adoção de comportamentos assertivos e adequados, em caso de sismo.


Às 10h13, a Terra Tremeu, e os nossos alunos, professores, assistentes operacionais, todos, se mostraram serenos, adotando os procedimentos aconselháveis, em caso de ocorrência sísmica. Ao longo de 1 minuto, todos os envolvidos executaram os três gestos simples, que urge replicar, com tranquilidade, calma e de forma rigorosa, sem alvoroço, tumultos ou desordens, em caso de sismo, na prossecução da sua autoproteção: BAIXAR – PROTEGER – AGUARDAR.


Baixaram-se sobre os joelhos, posição que evitará qualquer queda indesejada, durante o sismo. Protegeram-se debaixo das suas mesas, protegendo, com especial cuidado, a cabeça e o pescoço. Alguns alunos, não podendo proteger-se sob as mesas, abrigaram-se junto de um pilar ou debaixo de uma trave mestra, como aconteceu na Escola Básica de Boliqueime. E, serenamente, aguardaram que a Terra parasse de tremer, até ao momento em que as pulsões internas do planeta se silenciaram. Sublinhe-se que a autoproteção assertiva e apropriada é a proteção de todos!


No âmbito da iniciativa A Terra Treme, a Autoridade Nacional de Proteção Civil selecionou, na nossa região, a Escola Básica das Hortas. No simulacro, estiveram, por isso, presentes o Presidente da Câmara Municipal de Loulé, a Vereadora da Educação, o Chefe de Divisão da Proteção Civil da Câmara Municipal de Loulé, o Diretor do Agrupamento, a Coordenadora de Estabelecimento e o Comandante Vaz Pinto, que chefia o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

Se o simulacro visou o cumprimento dos procedimentos básicos e iniciais de segurança – Baixar, Proteger e Aguardar –, na Escola Básica das Hortas, com a presença da Chefe de Divisão da Proteção Civil, o exercício de simulacro foi mais além. Implicou todas as fases subsequentes: alunos e professores abandonaram as salas seguindo, com serenidade, o percurso de segurança delineado até ao ponto de encontro, qual porto seguro.


Sublinhe-se que, em todo o Agrupamento, os alunos, sem exceção, independentemente da sua idade, supervisionados e orientados pelos respetivos professores, participaram, com proficiência, no simulacro, respeitando todos os procedimentos, recomendações e orientações. Estiveram todo muito bem! E, sem exceção, estão preparados!!!


A eclosão de um sismo é um risco potencial muito real, em particular na nossa região. Nessa medida, a participação do Agrupamento, e naturalmente de todas as suas escolas, no simulacro revestiu-se de grande importância. Estamos, hoje, mais preparados! Sem exceção, podemos proclamar “Estamos prontos!!!” Deseja-se, porém, que não sejamos postos à prova!