O melanoma é um tipo de cancro de pele, que tem início nas células da pele, os melanócitos. Os melanócitos são células responsáveis pela produção de melanina, pigmento que dá à pele a sua cor natural. Quando a pele é exposta ao Sol, os melanócitos produzem mais pigmento, fazendo com que a pele bronzeie, ou seja, escureça.
Por vezes, surgem umas proeminências de grupos de melanócitos e de tecido circundante, chamados sinais. Os sinais são muito comuns. A maioria das pessoas tem 10 a 40 sinais. Os sinais podem ser rosados, castanhos claros ou escuros, ou de uma cor muito parecida com o tom normal da pele. As pessoas de pele escura tendem a ter sinais escuros. Os sinais podem ser achatados ou volumosos. São, geralmente, redondos ou ovais e mais pequenos do que a borracha de um lápis; podem estar presentes desde o nascimento ou aparecer mais tarde – geralmente antes dos 40 anos. Tendem a desaparecer nas pessoas mais velhas.
O excesso de exposição solar e sobretudo os escaldões aumentam o risco de aparecimento de cancro cutâneo. O diagnóstico precoce e a prevenção com início em idade jovem são fundamentais para a cura deste tipo de cancro.
A exposição solar é responsável por vários efeitos nefastos, desde erupções, envelhecimento cutâneo, até ao cancro da pele. Todos os anos são diagnosticados cerca de 12000 novos casos de cancro da pele. Em 2019, estima-se que morreram aproximadamente 260 pessoas, em Portugal, com essa doença.
Com a chegada do verão, as questões sobre o Sol tornam-se ainda mais pertinentes, sendo importante sensibilizar todos para uma exposição solar consciente e controlada, para a importância de uma correta proteção solar, bem como para a identificação de sinais de alerta.
Informação consultada em:
https://www.chmt.min-saude.pt/noticias/dia-europeu-do-melanoma-esteja-atento-aos-sinais/
https://www.facebook.com/HospitaldaLuzAveiro/videos/dia-europeu-do-melanoma-2021/831577444452505/