Como é habitual, no pretérito dia 11 de novembro, comemorou-se, em todo o Agrupamento, o Dia de São Martinho, dia em que se evoca a memória de São Martinho de Tours, o santo padroeiro dos curtidores, alfaiates, peleteiros, soldados, cavaleiros, restauradores (restaurantes, hotéis e pensões), produtores de vinho e dos mendigos e que a tradição associa ao magusto, à castanha e à água-pé.
Em dia de magusto, as castanhas não faltaram, e miúdos e graúdos, em todas as escolas do Agrupamento, degustaram o fruto mais apetecido do São Martinho. Como diz o prevérbio popular, esse saber de experiência feito, “no dia de S. Martinho, com duas castanhas se faz um magustinho”.
Fruto capsular, ricas em amido, em vitamina C, B6 e potássio, as castanhas – grandes ou pequenas, magras ou gordinhas – foram rainhas. Descascá-las e desprovê-las da sua casca – penosa demora, que antecede o instante da degustação! – implicou paciência, mas, também, esforço e, mesmo, mestria.
Depois, aquele momento, tão ambicionado, em que são trincadas e degustadas. E, a cada castanha degustada, multiplicaram-se os sorrisos de satisfação e as manifestações de contentamento, sob a luz e o calor aconchegantes do Verão de São Martinho. Ou melhor… do Verão que, este ano, teima em estender-se outono adentro.